O Mangalarga Marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.
Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça alter Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas onde hoje é o município de Cruzília. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.
Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.
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